As micro e pequenas empresas (MPEs) seguem desempenhando um papel central na geração de empregos no Brasil, solidificando sua posição como as principais impulsionadoras do mercado de trabalho. Apenas em agosto de 2024, essas empresas foram responsáveis pela criação de mais de 167,6 mil novas vagas, o que representa 72,1% das 232.513 oportunidades de trabalho registradas no país. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), analisados pelo Sebrae.
No acumulado do ano, os pequenos negócios continuam liderando a recuperação do emprego no Brasil, respondendo por mais de 62% das contratações totais. O setor de Serviços destaca-se, com a abertura de mais de 78 mil postos de trabalho, seguido pelo Comércio, que gerou 43.105 vagas, e pela Indústria de Transformação, com 22.936 novas contratações.
Segundo o presidente do Sebrae Nacional, Décio Lima, esses números refletem uma fase de pleno emprego no Brasil, resultado de políticas de inclusão e crescimento econômico implementadas pela atual administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice Geraldo Alckmin. "Saímos de um período de exclusão para uma fase de crescimento, onde o povo brasileiro está, de fato, inserido no orçamento do país", afirmou Lima. Ele reforça que esse avanço tem um impacto significativo na vida dos brasileiros, possibilitando o desenvolvimento sustentável das comunidades.
A força das micro e pequenas empresas
Décio Lima destacou ainda a importância das MPEs para a economia nacional, afirmando que elas foram responsáveis por 72% dos empregos criados em agosto. "São os pequenos empreendedores que, com determinação e resiliência, estão mudando a realidade do país. Homens e mulheres que, dia após dia, levantam-se para enfrentar os desafios e garantir a inclusão econômica e social", disse o presidente do Sebrae.
As micro e pequenas empresas, que representam cerca de 95% das empresas brasileiras, desempenham um papel fundamental no dinamismo econômico. Elas geram emprego, renda e fomentam o crescimento local, especialmente em regiões mais afastadas dos grandes centros urbanos. Esse segmento empresarial, além de ser vital para a economia, também promove a inclusão social, proporcionando oportunidades para milhões de brasileiros.
Movimento "Compre do Pequeno"
Em outubro, mês em que se celebra o Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa (5 de outubro), o Sebrae promove o movimento "Compre do Pequeno", uma campanha de conscientização voltada para o incentivo ao consumo nas MPEs. A proposta é destacar a relevância dessas empresas para a economia e estimular o consumo consciente, priorizando os pequenos negócios.
O movimento busca sensibilizar os brasileiros para a importância de suas escolhas de consumo. Ao comprar de micro e pequenas empresas, os consumidores não apenas ajudam a fortalecer o comércio local, mas também colaboram diretamente com a geração de empregos e o desenvolvimento sustentável das comunidades. "Quando você compra do pequeno, você contribui para que o Brasil continue avançando, promovendo inclusão e crescimento econômico de maneira equilibrada", explicou Décio Lima.
O impacto econômico das MPEs
O Sebrae ressalta que o impacto das micro e pequenas empresas na economia vai muito além dos números de empregos gerados. "São milhões de empreendedores que movimentam suas comunidades, aquecem o comércio local e garantem a sobrevivência de pequenas cidades e bairros. Sem as MPEs, muitas localidades ficariam estagnadas economicamente", enfatiza Lima. Segundo ele, esses pequenos empreendedores são o alicerce da economia brasileira e merecem ser valorizados por sua capacidade de resistência e inovação.
O Sebrae acredita que a valorização desses negócios é essencial para garantir o crescimento sustentável do Brasil. Por isso, a instituição promove ações contínuas para apoiar os pequenos empreendedores, oferecendo consultoria, capacitação e acesso a linhas de crédito.
Com campanhas como o "Compre do Pequeno", o Sebrae reforça a necessidade de conscientização e valorização desse setor, que representa não apenas a sobrevivência econômica de milhões de brasileiros, mas também um caminho para a inclusão social e o desenvolvimento sustentável do país.
Fonte: Contábeis